Desde a última quarta-feira, 22 de fevereiro, rolou a Semana de Moda de Milão! Um dos principais polos de moda do mundo, a cidade italiana foi recheada dos mais diversos desfiles de grifes de alto renome – como Dolce Gabanna e Fendi.
O diretor artístico e especialista de moda, Ale Monteiro analisou tudo que rolou por lá e revelou que o evento promete mudanças para a moda neste ano. “Roma, Florença fizeram de Milãoo um polo da moda. É a fonte do renascentismo, das artes e da arquitetura. Berço dos maiores criadores atemporais. É uma semana sempre muito esperada pela grande manifestação artística genuína”, então, explica.
Diferente da New York Fashion Week, que aconteceu previamente à italiana e deu o que falar pelo estilo inusitado, a Semana de Moda de Milão vem para reforçar o tradicional. “A moda italiana é referência mundial. Ela está muito mais atrelada aos movimentos artísticos, econômicos e politico do que imaginamos. A semana de NY é um clichê comercial, enquanto a semana de Milão vem recheada de boas inspirações e manifestações e criticas sociais, ambientais e religiosas“, destaca.
Sobre a temática em geral dos desfiles, ele pontua: “Muitas marcas tem trazido narrativas românticas culturais. Acredito muito que o FW 23/24 virá cercado por uma visita ao futuro com o todo especial do renascentismo italiano”.
Portanto, o especialista analisa o que rolou nas passarelas das principais marcas do evento, antecipando as tendências de cada uma delas.
Semana de Moda de Milão abre os olhos para o sofisticado e tradicional
“Para o público que gosta de uma linha com recorte tradicional podemos esperar Giorgio Armani, Bottega Veneta, Ferrari, Prada e Boss“, analisa Ale Monteiro.
Enquanto isso, “para quem gosta de recortes mais ousados e sensuais temos Versace, Dsquered2, Maxmara e Gucci“.
O diretor artístico, além disso, sinaliza: “O moderno fashionista deixamos por conta da Moschino, Phillip Plein, Dolce & Gabanna, Moncler”.
Por fim, Ale Monteiro traz um destaque especial ao desfile da Fendi, que contou com a presença das brasileira Sasha Meneghel e Iza. Para ele, a grife reuniu todos esses fatores que prometem reacender o renascentismo italiano.
“O desfile da Fendi foi uma versão revisitada de coleções assinadas por Karl Largerfeld. Com silhuetas delineadas, recortes sensuais, a seda, transparência e o couro trouxe um glamour ja conhecido pela marca. O diferencial fica no mix de texturas e a escolha da paleta de cores“, finaliza.
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