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  Desde 2014, as
fardas industriais de empregados da Ford Brasil ganham nova forma e função. E as crianças da região de Camaçari, em Salvador, recebem mochilas novinhas e resistentes.

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Mas a transformação só acontece depois que os uniformes da montadora, que até então eram incinerados, passam pelas mãos de vinte mulheres do projeto Axé, da Ford Brasil. Na Casa do Trabalho,
em Camaçari, elas são capacitadas e seguem todo o passo a passo de uma customização manual.

Elas descosturam os uniformes já higienizados, fazem a modelagem e costuram de novo. A ideia do projeto é unir três assuntos urgentes: economia criativa e colaborativa, atuação social e sustentabilidade. 

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As artesãs, que atualmente executam o processo manual, eram mulheres que vieram da
extrema pobreza ou violência. Ao serem capacitadas, elas recebem uma ajuda financeira de custo e desenvolvem habilidades profissionais.
 “Eu estava sem nenhuma renda e, além da
ajuda de custo, aprendo muito. É um meio de sobrevivência. Mas penso em aprender
mais e expandir. Acredito no nosso potencial”, diz a artesã Marlene dos Santos,
53 anos.

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