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Época de Natal: Jacqueline Sato revela como une tradições japonesas e brasileiras no feriado

Published 24/12/2024

A atriz Jacqueline Sato, ao ar em 'Volta Por Cima' - Foto: Pupin/Deleu

Artista que une as forças do Brasil e do Japão, Jacqueline Sato celebra as festas de fim de ano trazendo consigo um toque único, onde as tradições se entrelaçam e ganham novos significados. Em um 2024 de grandes conquistas, com a estreia de seu programa “Mulheres Asiáticas” no canal E! e o grande retorno à Globo em “Volta Por Cima”, ela reflete sobre as tradições que marcaram sua trajetória e que, até hoje, são fonte de inspiração e aconchego em sua vida. 

Com seu olhar voltado para as celebrações natalinas e de Ano Novo, Jacqueline preserva, entre um compromisso e outro, os rituais que se entrelaçam com sua história pessoal e cultural. Desde as memórias nostálgicas da infância até os rituais familiares que marcam o início de cada ciclo, a atriz revela como as festas de fim de ano representam, para ela, uma celebração da vida.

“A memória de Natal mais marcante da minha infância é que meu avô sempre se fantasiava de Papai Noel e ficava perfeito, (risos). Durante essa época, em que era ele, eu ainda acreditava em Papai Noel. Teve um ano em que ele não pôde se fantasiar; aí alguém tentou e ficou muito ruim, dava para perceber. E eu me senti muito esperta por descobrir!”, ela conta. 

Atualmente, ela mantém viva a tradição natalina em família, com o clássico amigo secreto, envolvendo todos os convidados da ceia: “A noite na casa da minha família vai até tarde por conta dessa brincadeira. É muito divertido! E sempre tem um ou outro convidado diferente, daí a situação mais engraçada é quando calha da pessoa que pouco conhece a outra tenta descrevê-la”. 

Casa cheia

Para ela, o essencial no Natal é a casa cheia e a companhia daqueles que ama: “Durante a pandemia, aprendi que é possível passar um Natal sem abraço, mas faz falta, faz muito”. E quando o assunto são presentes inesquecíveis, a atriz revela uma memória de amor e aventura: 

“Era o primeiro ano de um relacionamento amoroso que tive, e ele me deu de presente uma viagem para irmos juntos para o Japão. A forma foi linda também. Dentro de um livro do Hokussai tinham cartões, e fui abrindo um a um, com textos lindos. Ao final, o último ‘cartão’ era a versão impressa das nossas passagens aéreas. Foi surpreendente. Meses depois, fizemos a viagem e foi maravilhosa. Fomos como namorados e voltamos noivos. Esse relacionamento não existe mais, mas essa memória ficou guardada pra sempre. Bom demais vivermos histórias de amor bem vividas”. 

Rituais tradicionais

Com a chegada do Ano Novo, os rituais adquirem uma dimensão ainda mais significativa, aprofundando os laços de Jacqueline com sua ancestralidade. Em um gesto de gratidão pelo ciclo que se encerra, ela revisita as lições e memórias que os meses passados trouxeram, ao mesmo tempo em que mantém viva uma tradição familiar que atravessa gerações: “Meu pai sempre prepara Ozoni, conhecida no Japão como a Sopa da Sorte. É uma receita que leva mochi (bolinho de arroz), vegetais como cenoura, espinafre e nabo, além de proteínas como frango, peixe ou frutos do mar, tudo imerso em um caldo rico de shoyu ou miso”, explica. 

No Japão, o costume é degustá-la no primeiro dia do ano — uma prática que Jacqueline mantém viva, mesmo sob o calor do Brasil. No último Réveillon, ela decidiu assumir a tradição e preparou sua primeira Ozoni. O veredicto? “Ficou uma delícia. O sabor é incrível, sem falar na sorte que traz!”, comenta. Para animar as festividades, Jacqueline seleciona uma playlist que traduz com precisão sua essência única. 

Ela compartilha: “Amo todas as clássicas: Mariah Carey, Michael Bublé, Frank Sinatra e, recentemente, Stray Kids também! Eles têm uma de Natal muito boa: “Christmas EveL”, que minha afilhada me apresentou. A playlist, como pode ver, é bem variada, (risos)”. Adoramos!

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