Atriz que viveu Galisteu em ‘Senna’ opina sobre pouco tempo de tela da personagem: ‘Escolhas’

Julia Foti (esq.) e Ayrton com Adriane Galisteu (dir.) – Divulgação / Netflix e Reprodução

A série “Senna“, da Netflix, que narra a trajetória de Ayrton Senna, tem gerado debates intensos entre os fãs devido à representação breve do relacionamento entre o piloto e a apresentadora Adriane Galisteu. 

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A atriz Julia Foti, responsável por interpretar Galisteu na produção, expressou sua visão sobre a escolha dos roteiristas em uma entrevista à Caras Brasil. Julia Foti manifestou seu desejo de explorar mais o romance entre Galisteu e Senna, mas destacou seu respeito pelas decisões criativas da equipe de roteiristas.

“Eu – como atriz e fã da história dela, cada vez mais admirando conforme fui conhecendo – defenderia também que ela tivesse mais horas, mas a gente tem que respeitar as decisões dos roteiristas. Querendo ou não, a vida do Ayrton Senna foi repleta de sucesso e muitas vitórias, muitos ápices. Eles tiveram que fazer escolhas”, afirmou.

“Não é fácil traçar 34 anos em 6 horas de produção. Então, tiveram suas escolhas. Como atriz ia ser um prazer estar cada vez mais na produção, mas eu acho que as escolhas dos roteiristas tiveram seus motivos. Assistindo você consegue ver as nuances entre as corridas, entre a vida pessoal. Ficou muito bonito. Quem vai assistir vai se orgulhar, vai ter o sentimento. Se alguém for muito fã de Fórmula 1 vai falar: ‘Mas e aquela corrida que não tem ali’. É uma ficção que precisa traçar curvas, é sobre a história, precisamos mostrar os fãs, a família, as relações amorosas, as corridas. Tem que respeitar a decisão dos roteiristas e da produção. Como atriz, não é o meu lugar de fala, mas é obvio que eu defendo a minha personagem até o final”, completou.

 

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Decisão da família

Por outro lado, Bianca Senna, sobrinha do piloto, comentou sobre a decisão familiar em relação ao último romance do tio durante uma entrevista ao Splash UOL. Ela explicou que o foco principal da série não é o aspecto romântico da vida de Ayrton Senna. “O foco da história não é o lado romântico do Ayrton, porque não é isso que fez a história dele ser relevante, do tamanho que ele é para o Brasil e o mundo. Ele teve namoradas, e estava, sim, namorando com a Adriane naquela época. Então a gente tratou isso com naturalidade dentro do enredo em que estávamos pensando”, disse.

A sobrinha também completou: “É uma pena que as pessoas fiquem com essa preocupação tão grande com relação a isso, porque não foi por isso que o Ayrton virou quem ele é. Isso faz parte da vida de qualquer pessoa. Ele teve estes relacionamentos, e infelizmente morreu muito cedo. Ele poderia ter seguido uma relação, ter tido filhos. É uma pena, porque eu acho que ele seria um ótimo pai”.

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