Ciclo de debates aponta as macrotendências da indústria fashion

Evento gratuito em SP, o ModaCamp vai reunir empreendedores e apontar soluções para quem deseja entender a moda com um novo olhar

Nos últimos desfiles das principais grifes do mundo e também nas ruas, a moda tem mostrado que tenta se adequar aos novos tempos e, principalmente, aos novos consumidores. Para debater essa constante transformação, os apaixonados pelo tema podem conferir, entre os dias 29 e 30 de agosto, os debates do Modacamp, promovido pelo Instituto Europeu de Design, em São Paulo. 
Empresários, especialistas e influenciadores do setor vão abordar em painéis cases de sucesso, internacionalização de marcas, novos negócios e startups e ferramentas essenciais para ser bem-sucedido neste mercado. O objetivo é fomentar a importância do empreendedorismo no setor, apontar as principais tendências de negócios e debater o futuro do mercado fashion no Brasil. “A moda enfrenta as revoluções do século XXI e se reinventa. Celebramos neste Modacamp os realizadores, que são os responsáveis por comandar as mudanças e abrir novos caminhos, muitas vezes antecipando o futuro”, afirma Victor Falasca Megido, diretor-geral do IED Brasil.
 
Confira, abaixo, algumas das principais tendências trazidas pelo evento: 
1)     ULTRASSEGMENTAÇÃO & PROPÓSITO
A moda está se ultrassegmentando e este é um contexto irreversível. A tendência é o crescente aparecimento de marcas de nichos que atendam a diversidade de públicos, como gestantes, pets, portadores de necessidades especiais, veganos, dentre muitos outros. Esse modelo coexistirá com os grandes grupos de varejo, especialmente nas metrópoles.
 
2)     FIGITAL (OU PHYGITAL)
Esta tendência aponta a junção físico com o digital. Embora apontada há dois ou três anos, começa ganhar contornos mais definidos agora. Não dá mais para pensar numa experiência de consumo que seja apenas física ou digital. Na verdade, cada vez mais acabou a separação entre essas realidades. Hoje somos tanto átomos quanto dados e pixels. A marca começa no online e termina no físico e vice-versa,
3)     CULTURA MAKER OU ARTESANATO DIGITAL
A democratização dos meios de produção possibilita a fabricação de itens em baixa escala a preços competitivos, realidade que abre espaço para marcas menores entrarem no mercado. A chamada cultura maker, ou “faça você mesmo”, reflete a junção das técnicas manuais com a tecnologia, estabelecendo uma espécie de artesanato digital. Também revela uma participação maior do consumidor final nas interações com os produtos. 
4)     FLEXIBILIZAÇÃO DO PADRÃO DE BELEZA
Essa tendência impacta a construção da imagem da moda e os padrões de corpos, estilos etc. Um reflexo imediato são as campanha multiétnicas. Cada vez mais a diversidade nos leva a aceitar um conceito de beleza mais abrangente e menos massificado. Até Hollywood já vem adotando padrões diferentes de protagonistas, atendendo a públicos mais diversificados. 
Para participar dos painéis do ModaCamp, basta se inscrever pelo www.ied.edu.br/modacamp. Informações: (11) 3660-8000

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