Helga Nemeczyk brilha em ‘Bare: Uma Ópera Pop’ e dá detalhes sobre a carreira: ‘Revitalizada’

Em uma conversa descontraída, a atriz e cantora abriu o coração e compartilhou detalhes da sua vida profissional

Helga Nemeczyk fala sobre o sucesso de “Bare: Uma Ópera Pop” – Reprodução/Instagram

Conhecida por ser referência no mundo artístico, a atriz e cantora Helga Nemeczyk, carinhosamente chamada de “Nemetik”, vem se destacando e carregando uma legião de fãs por onde passa. Carismática e com um currículo impecável, confira detalhes da entrevista exclusiva com a atriz.

Veja aqui

1. Você recentemente entrou para o elenco de “Bare: Uma Ópera Pop”. Como foi o processo de preparação para esse papel e o que essa experiência tem agregado à sua carreira?

“Foi um processo muito legal junto com o elenco que é jovem e cheio de energia. Dá uma revitalizada na gente! Fazer uma personagem que não é de comédia é sempre uma alegria para mim, pois há tempos tenho tentado mostrar meu trabalho como atriz dramática também”.

2. Em suas redes sociais, podemos ver sua diversidade de trabalhos artísticos. Como você define a sua arte e como ela se conecta com a sua vivência pessoal e profissional?

“Minha arte é versátil, assim como sou na vida. Eclética, versátil, muitas em uma só. Gosto de diversificar e fico feliz quando me deixam, é muito triste quando diretores e produtores colocam a gente em uma prateleira específica e não nos deixam experimentar”.

3. Quais foram suas maiores influências artísticas e como elas ajudaram a moldar o seu estilo único de expressão?

“Eu sempre me inspirei muito em Marília Pêra que era uma atriz que fazia, comédia, drama, fazia musical, novela, cinema e muito teatro. Olhava para ela e sua trajetória e pensava que gostaria de seguir o mesmo caminho”.

4. A transição entre diferentes formas de papeis é algo que você explora constantemente, seja em dramas, musicais, enfim. Como você vê essa mistura de linguagens em sua trajetória?

“Eu vejo como possibilidades de novos trabalhos, contratos, empregos.  Quanto mais versátil se é, mais probabilidades de trabalhos se tem. Nossa carreira não é fácil, não é um mar de rosas, e  o Glamour na maioria das vezes fica só no palco e nas telas. Já me vi desempregada e sem contrato algumas vezes, poder atuar no teatro, no teatro musical, na tv, no cinema, cantar, dançar, interpretar, me dá mais chance de estar sempre trabalhando”.

5. O que você espera que o público experimente e aprenda ao entrar em contato com a sua personagem em “Bare”?

“Espero que adultos, sejam eles pais, avós, tios, irmãos, entendam como é importante acolher seus filhos,  netos, sobrinhos independente da sexualidade, corpo, gênero. A falta de acolhimento e dificuldade de relacionamento traz muitas   aflições, angústias, provoca depressão, ansiedade e tudo isso pode acabar em uma grande tragédia”.

6. Como seu novo papel se diferencia dos demais trabalhos que você já fez, sejam na televisão ou no teatro?

“Ela é uma personagem que não tem muito carisma, ninguém torce por ela, é uma mãe que não aceita o filho gay. Ela não chega a ser uma vilã, o que às vezes é melhor, pois há quem torça pelos vilões.  A Claire é uma vítima da religião e do patriarcado, mas ela tem escolha, ela pode escolher entre seguir com medo do que a sociedade, a igreja, o marido que deixou vão  pensar,  ou acolher o filho”.

Informações do espetáculo

A peça “Bare: Uma Ópera Pop” está em cartaz até o dia 01/05 no Marte Hall, em São Paulo. Os ingressos ainda estão disponíveis, acesse o site clicando aqui.

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