Luto! Lexa anuncia morte da primeira filha, Sofia, com Ricardo Vianna graças a síndrome de HELLP
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Lexa, artista de 29 anos, expressou sua profunda tristeza nesta segunda-feira, 10, pela perda de sua filha, Sofia. A bebê veio ao mundo antes do previsto devido a complicações relacionadas à síndrome de HELLP, que foi diagnosticada em Lexa. A cantora havia sido internada no Hospital e Maternidade Santa Joana, localizado em São Paulo, devido a um quadro de pré-eclâmpsia.
A síndrome HELLP representa uma complicação severa da pré-eclâmpsia, podendo afetar múltiplos órgãos, incluindo o fígado, além de impactar negativamente a contagem de plaquetas no sangue. Essa condição é considerada altamente arriscada, colocando em perigo tanto a vida da mãe quanto a do recém-nascido.
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Conforme esclarecido pela ginecologista e obstetra Juliana Ottolia em entrevista à Quem, “é uma das complicações graves da pré-eclâmpsia, uma doença hipertensiva que se manifesta durante a gestação ou nas primeiras semanas após o parto”.
A especialista detalhou que a hemólise refere-se à destruição das hemácias nos vasos sanguíneos menores, enquanto as enzimas hepáticas alteradas indicam problemas no fígado. Por sua vez, a queda nas plaquetas no sangue é conhecida como plaquetopenia.
A gravidade da síndrome se deve aos potenciais desfechos adversos que podem ocorrer. Para a mãe, as complicações incluem sangramentos severos, edema pulmonar agudo, danos renais agudos e até rupturas hepáticas. “Além disso, pode haver distúrbios na coagulação e descolamento da placenta”, ressaltou Juliana.
No caso do bebê, as complicações associadas à prematuridade são alarmantes, com taxas de mortalidade perinatal variando entre 7% e 20%. Além do risco à vida, o recém-nascido pode enfrentar sérias alterações hematológicas.
A médica explicou que tanto a pré-eclâmpsia quanto a síndrome HELLP são causadas por um desequilíbrio na produção de fatores inflamatórios relacionados à placenta e só podem ser tratadas com o parto. Em situações de gravidade, a saúde da mãe é priorizada e o parto muitas vezes precisa ser antecipado, como foi o caso da artista. “As formas mais severas geralmente aparecem cedo na gestação”, observou.
Após o diagnóstico, é essencial que a gestante seja hospitalizada para monitoramento clínico adequado. Lexa recebeu os cuidados necessários durante sua internação.
A equipe editorial deste site expressa suas condolências à família da pequena Sofia, agora uma estrela no céu. Aos pais enlutados, desejamos força neste momento difícil e reafirmamos que têm uma grande torcida em seu apoio.