A busca por praticidade na rotina de beleza tem impulsionado o crescimento de procedimentos estéticos que oferecem soluções duradouras para quem deseja manter um visual perfeito. Um dos métodos que ganhou destaque recentemente é o blush permanente. Mas será que essa técnica realmente funciona? E quais são os benefícios e riscos apontados pelos especialistas?
O blush permanente utiliza pigmentos específicos para proporcionar o efeito de bochechas naturalmente coradas, com resultados que podem durar de um a três anos. “O procedimento é realizado por um profissional qualificado, que usa um aparelho similar ao de tatuagem, mas com uma aplicação mais superficial”, explica a dermatologista Eidi Motta Cardoso. “O profissional escolhe o tom ideal após avaliar a pele da cliente e, com um dermógrafo, deposita o pigmento na camada superficial da derme”, complementa a biomédica Mariana Eclissée.
Contudo, o procedimento tem restrições. Eidi orienta que mulheres grávidas, lactantes ou em período menstrual, além de pessoas com herpes ativa, hipertensão ou doenças autoimunes, devem evitar a técnica. Além disso, é essencial que o profissional seja devidamente qualificado.
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A dermatologista Debora Terra Cardial alerta sobre a importância de esterilizar adequadamente os materiais e de usar agulhas descartáveis para evitar infecções virais e bacterianas.
O que evitar?
Em relação aos cuidados antes e após o procedimento, Mariana recomenda não usar produtos ácidos ou realizar tratamentos na região por sete a 15 dias antes da aplicação. Também é importante evitar a exposição solar, o uso de estimulantes como álcool e cafeína, e medicamentos anticoagulantes.
Os riscos incluem irritação, dor, inchaço e, após o procedimento, infecção, alergia e cicatrização inadequada. Caso seja necessário remover o pigmento, o processo pode ser feito com laser, mas a remoção de cores como o vermelho é mais desafiadora, podendo causar danos à pele.