Moda sem gênero! Ao lado de Priscila Fantin, Bruno Lopes cria marca de roupas que qualquer pessoa pode vestir
Sem separar por feminino ou masculino, o ator Bruno Lopes, ao lado da esposa, Priscila Fantin, criou peças de roupas que vestem qualquer pessoa e levantam a bandeira da igualdade de gênero
Igualdade de gênero, conforto e liberdade. Essas três palavras resumem um pouco do que é a Fünf, nova marca do ator Bruno Lopes.
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Sempre ligado à moda, o empreendedor se lançou na aventura de criar sua própria marca própria de roupas, ao lado da esposa, a atriz Priscila Fantin, por um propósito. E qual foi ele? Oferecer peças que qualquer pessoa se sinta bem de usar, sem separar por categorias de feminino ou masculino. A ideia surgiu a partir do próprio estilo de vida do casal, que adora trocar as roupas do guarda-roupa entre si.
“Eu sempre gostei de remar contra a maré, nunca fui muito ligado a um tipo de marca ou de moda que a galera seguia. Eu preferia sempre montar os meus looks de acordo com o que eu achava que seria legal e que poderia me valorizar, independente do que a grande maioria usava. Depois que a gente começou a namorar e casar, a gente começou a compartilhar o nosso próprio guarda-roupa, porque as nossas medidas são muito parecidas. Então não tem muita divisão do que ela compra ou do que eu compro. É tudo meio que nosso. Tem dia que eu quero usar uma saia ou ela quer usar uma camiseta minha que é mais comprida”, disse ele.
“Eu nunca pensei em ter uma marca de roupas. Só comecei a me interessar mais por moda quando a gente começou a namorar, porque o Bru sempre foi muito estiloso e eu não ligava muito para isso. Foi um universo inteiro que se abriu para mim”, disse ela, que acompanhou de pertinho, desde o início, a criação de Bruno Lopes.
“Ele foi sozinho lidar com cada etapa dessa indústria, foi um caminho longo e ele foi ali, artesanalmente, fazendo tudo, cada etapa do processo para sair do jeito que ele pensou e idealizou. O Bruno tem uma inquietude artística, o tino empresarial dele, tem essa questão de poder estar criando. E tem o outro lado que é o lado humano, que é cuidar e poder possibilitar que as pessoas, que não se sentem confortáveis de serem como são, poderem ficar mais à vontade”, contou.
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A ROUPA SEM GÊNERO VEM PARA LIBERTAR…
A moda agênero ganhou uma proporção maior nos últimos tempos e personalidades muito influentes, como Rafa Kalimann, por exemplo, passaram a abordar mais a questão.
Bruno Lopes conta que essa vontade de criar e ousar na hora de se vestir, usando tanto peças masculinas quanto femininas, despertou em muitas pessoas o interesse de adotar esse mesmo estilo.
“Depois que eu comecei a usar roupa sem gênero, eu comecei a receber muita mensagem de pessoas querendo saber como ter as roupas ou o estilo. E através dessas mensagens, eu comecei a querer realmente criar alguma coisa para que as pessoas tivessem conforto em comprar. Muitas pessoas têm constrangimento de entrar em uma loja roupa de mulher e experimentar. E vice-versa. Quero tentar quebrar essa barreira, fazer com que as pessoas não tenham esse constrangimento. É uma jornada. A gente está tentando quebrar alguns paradigmas, para que as pessoas se sintam à vontade de usar o que elas querem e que não passem mais por nenhum tipo de constrangimento”.
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Os dois acreditam que as peças de roupas precisam deixar quem as veste confortáveis com o que escolhem, sem limitações ou padrões. “A gente tem que ser livre com o que der vontade de usar, com o que fica confortável, sem os parâmetros sexistas. Eu e a Pri defendemos isso na nossa peça, no nosso podcast e, claro, na forma como nos vestimos. Se amar, se permitir e se bancar, independente do preconceito”, disse ele, que completou: “O mais legal é você ver a mesma peça em pessoas diferentes, com looks diferentes, e fazendo um outro look completamente diferente. Então essa proposta é muito legal, de as mesmas peças representando uma diversidade de looks que a pessoa pode fazer”.
“Fünf é cinco, em alemão, o número que, desde Pitágoras, é considerado símbolo da união, da harmonia e do equilíbrio”
O ensaio fotográfico para a marca deixou o casal muito feliz com o resultado. “Acho que a gente conseguiu traduzir com o ensaio de que com essas peças, a gente representa muitas tribos. A gente consegue fazer com que pessoas se identifiquem de uma forma muito bacana”, disse ela, que ainda relembrou o clima no estúdio fotográfico. “A gente estava com uma equipe que a gente ama, que é o Gustavo Arraes, que é um fotógrafo parceiro e amigo, o Mano, que acredita muito em projetos assim pessoais, a gente teve todo o apoio dele e o olhar genial que ele tem, e o Jefferson Souza, que é um maquiador que a gente admira muitíssimo, e que sempre esteve disposto a fazer umas transformações mais loucas. Então, a gente foi realizar a liberdade artística de cada um. Foi uma delícia”, contou.
Por fim, eles contaram sobre a criação do nome da marca. “Fünf é cinco, em alemão, o número que, desde Pitágoras, é considerado símbolo da união, da harmonia e do equilíbrio. A liberdade é a porta de entrada pra felicidade! Moda democrática é aquela que não diferencia gênero e não se encaixa em padrões”, informaram.
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