Colorimetria capilar em 3, 2, 1! Três passos para deixar os cabelos lindos, saudáveis e coloridos
Na coluna desta semana, o Hair Stylist Luigi Moretto nos deu uma aula sobre coloração e desmistificou alguns mitos sobre o assunto
Fugindo do básico: loiro, cobre, avermelhado, moreno iluminado, etc. Quem pensa em colorir os fios nem imagina que por trás das mechas em arco íris há um estudo importante para nada dar errado: é a colorimetria, em que é preciso fazer uma pesquisa completa sobre as cores primárias dos cabelos, suas tonalidades e nuances, na qual as cores são determinadas pelo fundo de clareamento, coloração e descoloração.
Vamos entender o passo a passo disso tudo!
Existem as cores primárias, secundárias, terciárias e neutras: amarelo, azul e vermelho (primárias), verde, violeta e laranja (secundárias), e as cores terciárias: roxo-avermelhado, vermelho-alaranjado, amarelo-alaranjado, verde-amarelado, roxo-azulado, verde-azulado.
Existem também as cores fantasias, sendo cores que não estão na paleta de tons naturais. Algumas delas são mais fáceis de alcançar, mas outras precisam de procedimentos mais delicados. Por isso, se você quer colorir as madeixas, fique de olho nas dicas e nos cuidados:
1 – Cuidados ao colorir: Antes de mais nada, teste o seu cabelo
Quem quiser colorir o cabelo precisa se atentar ao estado dos fios. A química pode agredir o cabelo, por isso é muito importante, sempre fazer, a princípio, um teste de mecha, principalmente para descoloração, para que tudo saia como o planejado. Nesse teste de mecha é possível avaliar e ver se o fio está danificado e se precisa ser tratado antes de atingir a cor desejada.
Outro fato a se atentar é que existem esses dois tipos de procedimento: a coloração e a descoloração. O primeiro procedimento se refere a aplicação de cor, geralmente as mais escuras por cima dos fios. Já a segunda é usada para alcançar os tons claros como os loiros. Dependendo do tipo do cabelo, a aplicação do procedimento pode mudar.
2 – Cuidados pós coloração
Esse tipo de transformação do visual não acaba quando atingimos a cor desejada. É preciso tratar o cabelo após ter o colorido. Esses tratamentos devem ser específicos, não só por conta do processo químico, mas específico para o tipo de cabelo e como ele está naquele momento pós coloração ou descoloração.
3 – E se der errado, como corrigir?
Precisamos entender que coloração não clareia coloração. O procedimento que poderia ser feito é a limpeza de cor ou até mesmo descoloração, que é usar o pó descolorante, mas é uma química mais agressiva. Esse cabelo vai precisa de mais tempo para despigmentar e aí, sim, corrigir o tom.
Lembrem-se de que mudanças muito radicais devem ser feitas por um profissional capacitado para evitar um dano severo ao cabelo, e o que vale mesmo é testar e abusar das mudanças que vão dar mais cor e vida para os fios e mais alegria para quem os carrega em cima da cabeça!
Luigi Moretto, colunista da Manequim, é hair stylist especialista em colorimetria desde 2009 e escolheu essa profissão puramente por PAIXÃO.
Teremos novos conteúdos sobre tendências no mundo da beleza toda quinta-feira aqui na coluna do profissional!
“Costumo dizer que não fui eu quem escolheu ser um hair stylist, foi a profissão que me adotou pelo meu amor ao que faço. Enfermeiro de formação desde 2005, a minha paixão pelos cuidados com a saúde e com a beleza se misturaram com a minha vocação e me fizeram trocar os hospitais para tratar de saúde no meu salão, na Rua da Consolação, em SP, no ano de 2009.
De lá pra cá foram incontáveis cursos, especializações e workshops com profissionais nacionais e internacionais sempre mantendo o meu foco principal em colorimetria, cortes e criação de tendências.
Quero usar de tudo o que já sei e o que ainda vou aprender para compartilhar com vocês semanalmente por aqui. Divida comigo as suas dúvidas, vamos falar sobre tendências, sobre auto cuidado, sobre auto estima e, sobretudo: vamos nos cuidar. Saúde e beleza, para todos nós!”.
