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Jacqueline Sato define seu estilo e revela suas referências fashion

Em entrevista exclusiva, a atriz Jacqueline Sato mostra maturidade para a moda e que sua personalidade forte também faz parte do estilo

bela  destaque na novela Sol Nascente, possui um estilo muito marcante e que só atenua sua beleza nipônica. Natural de Guarulhos, São Paulo, a atriz, que também ja foi Miss, tem um faro para moda e dedica parte do seu tempo para estudar as tendências, como a de reciclagem e consumo consciente das peças que veste. Suas referências vão desde sua avó, costureira de mão cheia, a Cally Blackman. Em uma entrevista exclusiva para a Manequim, Jacqueline define seu estilo, dá dicas de beleza, versatilidade e prova que a beleza não está somente no seu talento. Leia e se inspire! 

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Manequim: Como é sua relação com a moda? Como definiria seu estilo?

Jacqueline Sato: Uma coisa que sempre me chamou atenção na moda é a volta de tendências, ou essa reciclagem de peças ou estilos que já estiveram muito em alta, essa coisa cíclica.  Ainda quando muito nova essa percepção surgiu porque minha mãe dizia: “Nossa não acredito que isto voltou a ser tendência. Usava muito quando eu era mais nova.” Ainda adolescente, eu achava aquilo engraçado. Porque pra mim parecia que era uma novidade total, mas na verdade era uma releitura. E com o tempo, inclusive por conta da minha profissão também, passei a estudar a historia da moda. Durante minha formação como atriz, eu mesma que determinava os figurinos para as apresentações, ou mesmo para os ensaios, no Teatro. Pesquisava bastante, inclusive tenho até hoje um livro magnifico, “100 anos de moda” de Cally Blackman, que explica e mostra referências de moda do último século. E juntando moda, com história a gente percebe o quanto a moda tem a ver com o tempo em que vivemos, como os hábitos e cultura. Creio que atualmente a moda está muito mais eclética. Até por conta do rápido acesso a informação, ao que acontece aqui e em outros países. Sobre estilo,eu prefiro não me definir, pois estou em constante mudança. Tem dias que estou mais rocker, outros dias escolho o Boho-chic, amo misturar peças mais sofisticadas com peças mais descoladas, então o High-low também está muito presente. Sem contar misturar o vintage com o moderno. Amo usar peças antigas, e quando digo antigas, são antigas mesmo, algumas “mais antigas do que eu” rsrsrs. Essa mistura e adaptação faz parte do meu estilo. Tem peças do meu guarda roupa que eram da minha mãe, de quando ela ainda nem tinha conhecido meu pai. Fora que é um hábito muito bom de ser cultivado nos dias atuais, em que um dos grandes desafios é diminuir o impacto ambiental. Hoje penso em moda de um jeito muito consciente. Cada vez mais tenho me informado sobre a origem e modo como as roupas são feitas. Sempre fui avessa ao desperdício, me preocupei com a natureza e busquei mudar alguns hábitos para que eu gerasse menos impacto ambiental. E se já existia essa preocupação com esses temas quando o assunto era alimentação, ela se estendeu também para aquilo que visto. Entrei a fundo numa auto-análise de quanto o consumismo estava arraigado em mim, e resolvi mudar minha atitude inclusive em relação à moda. Isto abriu um universo novo para mim.  Passei a pesquisar quais marcas tem uma consciência ambiental, descobri algumas sustentáveis , e passei a dar bastante valor ao “como”, em detrimento do “o que”. Então o slow-fashion é um conceito que valorizo. Por que as vezes uma roupa, pode ser linda, mas o modo como ela foi produzida gerou tanta coisa ruim que ela deixa de ser bonita, entende? Cada vez mais tenho optado por peças atemporais, versáteis, que possam ser usadas de diversas maneiras, que funcionem para sair de dia ou de noite, dependendo de como as combino. Assim dou ao meu guarda roupa mais tempo de vida.

Manequim: Você tem alguma relação com o universo da costura? Sabe costurar, bordar, ou entende alguma arte manual?

Jacqueline Sato: Adoraria! Mas não sei nada. Minha avó sim, é uma exímia costureira. Fazia até vestido de noiva. Talvez não tenha aprendido porque sempre que preciso de alguma coisa, recorro à ela e sei que ela ama, e fará mil vezes melhor do que eu. A única arte manual que tenho certa habilidade é o Origami. Pois fazia muito quando era criança. E até hoje ainda lembro de alguns.
 

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 Jacqueline Sato: Gosto. As vezes um acessório muda tudo. Torna um look que seria “nada”, em algo incrível. Difícil escolher um… Acho que a combinação é que faz o estilo. Então as vezes é uma mão cheia de anéis, outras um brinco grandão. Usar um acessório nada previsível, também acho super cool. Como esta onda de usar tênis com vestido, mesmo que seja um vestido arrumadão, sair assim a noite e estar linda e confortável. Pra mim, esta é uma tendência que veio pra ficar. Outra coisa que gosto muito é de cintos. Pois amo marcar a cintura. Acho que valoriza o corpo, ajuda a desenhar a silhueta e deixa mais feminino. 

 

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Jacqueline Sato: Não. Nunca usei botas brancas. rsrs Acho que não entro de cabeça em tendência só por que é tendência. Sei o que fica bem em mim, o que combina comigo ou não. Porque tem coisas que no outro pode ser lindo, mas em si mesmo não. Além disso, é o que falei sobre buscar peças que possam ser usadas a longo prazo. Tem coisas, dentro das tendências que é nítido que não vieram pra ficar. São só “fogo de palha”, como diz minha mãe. Serão “cool” durante alguns meses e ponto. Depois a gente olha pra trás e nem entende por que usou. Creio que com o tempo fui aguçando meu faro pra esse tipo de coisa. 
 

 

Manequim: Você tem algum ícone de moda ou alguém em quem se inspire?

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Jacqueline Sato: Stella McCartney, por ser uma das pioneiras no ramo da moda sustentável, bonita e moderna. Me inspira, e espero que inspire muitas outras marcas. Pois para mim o futuro só poderá existir se todos nós mudarmos nossos hábitos, e modos de produzir e consumir bens de consumo. Agora algumas que me inspiram visualmente, pelo modo sempre elegante, sem nunca cair no “overdressed” são Olivia Palermo, Kate Moss, e Angelina Jolie. 

 

Jacqueline Sato: Água! srs Bebo muita água.  Sempre carrego uma garrafa reutilizável GG de água. Pra não faltar, e pra evitar ficar comprando garrafinhas ao longo do dia. E óculos de Sol. Não tem nada pior do que ficar forçando a vista, principalmente ao volante. 
 

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Jacqueline Sato: Lavar o rosto com sabonete apropriado para a pele do rosto (tenho usado o Cleanance da Avène) e passar protetor solar (uso Ou La Roche Posay, ou Vichy, ou Avène). Acho que beleza e saúde estão intrinsicamente ligadas. Sempre limpo bem a pele antes de dormir. E evito tomar muito sol nos horários em que ele está mais forte. E com os cabelos, lavo dia sim, dia não, e nunca durmo com ele úmido. No dia a dia, prefiro deixá-lo secar naturalmente. Mas não dispenso modelar a franja.